Após
anunciarem o fim da banda My Chemical Romance, no dia 22 de março,sexta-feira, Gerard Way, o vocalista do My Chemical Romance, escreveu uma carta para seus fãs,
falando dos seus pensamentos sobre o fim da banda.
O vocalista
começa carta falando sobre o modo como lidou quando a ficha caiu que a banda
havia acabado, e a partir daí começou a fazer algumas reflexões.
“Nós éramos
espetaculares. Sabia disso a cada show, a cada concerto eu senti isso, com ou
sem confirmação externa”, escreveu. “Houve algumas falhas, às vezes, ou eu
ficava sem voz – mas, ainda assim, éramos ótimos. É essa crença que nos fez ser
quem éramos, mas também outras coisas, todas elas, vitais – e, todas as coisas
que nos fizeram ótimos foram as mesmas que acabaram conosco: ficção. Fricção.
Criação. Destruição. Oposição. Agressão. Ambição. Coração. Ódio. Coragem.
Despeito. Beleza. Desespero. AMOR. Medo. Glamour. Fraqueza. Esperança.
Fatalismo.”
Na carta,
ele fala sobre um show em especial, que aconteceu em Asbury Park, Nova Jersey,
em 2012, que foi quando as coisas começaram a mudar. “Este é diferente – uma
estranha ansiedade jorrou de mim, que eu posso apenas imaginar que é o sexto
sentido que se sente nos últimos momentos de vida. Minhas pupilas se reduziram
a zero e eu parei de piscar. Minha temperatura corporal é gelada. Nós recebemos
o aval para subir no palco. O show é bom. Não ótimo, nem ruim, só bom”,
comentou. “Eu estou atuando. Eu nunca atuo no palco, nem mesmo quando parece,
mesmo quando eu estou extremamente emotivo ou em um monólogo. De repente, eu
comecei a ficar altamente autoconsciente, quase como se estivesse saindo de um
sonho. Eu comecei a me mover mais rápido, mais frenético, descuidado – tentando
sacudir isso para fora de mim –, mas tudo que isso criou foi silêncio. Os
amplificadores, os gritos do público, tudo começou a desvanecer.”
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